Betina e as Poções Marotas: A Missão de Desenfeitiçar Monstros!

Era uma vez uma pequena bruxa chamada Betina, que vivia na Academia de Bruxas, um lugar cheio de feitiços, varinhas e caldeirões a borbulhar. A Betina tinha um grande coração, mas… era um bocadinho desajeitada! Os seus feitiços, às vezes, transformavam sapos em… balões de festa!

Um dia, a diretora da Academia, a Bruxa Violeta, apareceu muito aflita:

— “Oh, Betina! Roubaram as sete poções mágicas da Academia! E cada poção transforma quem a bebe num dos monstros de Halloween! Se não as recuperarmos antes da meia-noite, quem foi transformado vai ficar assim para sempre!”

Betina ficou de olhos arregalados.

— “Eu posso ajudar!” — disse ela, levantando a mão com entusiasmo, mesmo a tremer um bocadinho.

— “Tens a certeza, Betina?” — perguntou a Bruxa Violeta, franzindo a testa. — “Cada poção cria um monstro diferente! Há um vampiro, um zumbi, um esqueleto, um espantalho, um fantasma, um gato preto e até… uma lanterna de abóbora viva!”

Betina respirou fundo e endireitou o chapéu pontudo.

— “Eu vou trazê-los todos de volta! Prometo!”

E lá foi ela, com a sua varinha reluzente e um saco cheio de guloseimas (afinal, nunca se sabe quando é preciso adoçar o humor de um monstro!).

A Missão Começa!

Betina caminhou pela floresta até encontrar o primeiro monstro: um vampiro com dentes afiados e uma capa vermelha.

— “Muahahaha!” — riu o vampiro. — “Quem és tu, pequenina bruxinha?”

Betina, sem hesitar, apontou a varinha e disse:

— “Sou a Betina e venho desfazer este feitiço! Preparado para um duelo de magia?”

O vampiro olhou para ela, curioso. Betina girou a varinha e, num piscar de olhos, lançou um feitiço:

— “Abracadabra, poção travessa, transforma o vampiro numa criaturinha meiga!” — E PUF! O vampiro transformou-se… num ratinho fofinho que soltou um “pii-pii!” e desapareceu a correr! No lugar onde ele estava, apareceu a poção mágica vermelha. A primeira estava recuperada!

O Encontro com o Zumbi

Betina continuou até encontrar o segundo monstro: um zumbi todo verde e desengonçado, que andava a tropeçar em troncos e pedras.

— “Brraaaaiiiinnss...” — gemia ele.

Betina tentou não rir, mas não resistiu.

— “Sabes que mais, zumbi? Antes de te desfazer o feitiço, precisas de… dançar!”

O zumbi olhou para ela, confuso. Então, Betina balançou a varinha e… começou a tocar uma música divertida!

— “Zumbi, faz a dança do pé-coxinho!” — E o zumbi começou a dançar, saltitando de um pé para o outro, a rir-se. Com um último twist, ele PUF! voltou ao normal: era só um boneco de trapos, preso pelo feitiço! A poção verde estava de volta ao saco da Betina.

O Espantalho Saltitante

Mais à frente, Betina encontrou o espantalho sentado num tronco.

— “Olá, espantalho! Não estás muito assustador…” — disse Betina, piscando-lhe o olho.

O espantalho levantou-se e tentou ser muito, muito assustador:

— “BUUU!”

Mas Betina não se assustou.

— “Sabes o que és? Um espantalho que precisa de… cócegas!” — e apontou a varinha: “Tic-tac, risos a saltar, espantalho vai-se transformar!”

O espantalho começou a rir-se tanto, que se desfez em palha por todo o lado. Lá no meio, a poção cor de laranja!

O Esqueleto Dançarino

Depois, encontrou um esqueleto que batia os dentes, fazendo um som engraçado.

— “Tu não tens medo de mim?” — perguntou ele.

— “Medo? Nenhum! E tu? Tens medo de… dançar?” — perguntou Betina.

O esqueleto parecia confuso, mas Betina apontou a varinha e, de repente, começou uma música muito rápida. O esqueleto, sem se controlar, começou a dançar, a girar e a saltar até… PUF! Desfez-se em mil ossinhos. E apareceu a poção branca.

O Fantasma Brincalhão

Num canto escuro, Betina encontrou o fantasma. Ele tentou assustá-la com um grande “BUUUUU!”

Mas Betina não se deixou enganar.

— “Fantasma, para voltar ao normal, tens de jogar às escondidas comigo!”

E assim foi! O fantasma escondeu-se atrás das árvores, voou pelo céu, mas Betina encontrou-o sempre. Quando o encontrou pela terceira vez, o fantasma soltou uma gargalhada tão grande que… PUF! Voltou a ser uma pequena nuvem de poeira mágica, deixando para trás a poção transparente.

O Gato Preto Falante

Depois, Betina encontrou um gato preto muito altivo.

— “Vou transformar-te num rato!” — disse ele, mas Betina sorriu e ofereceu-lhe um biscoito.

— “Biscoito de abóbora?”

O gato parou.

— “Hum… Talvez não te transforme hoje…”

Betina aproveitou e disse:

— “A tua poção está aqui dentro, gatinho! Tik-tak, com uma trinca e um pestanejar, volta já ao teu lugar!” — E com uma trinca do biscoito, o gato deu um salto e voltou a ser um coelho! A poção preta saltou para as mãos de Betina.

A Lanterna de Abóbora Viva

Por fim, encontrou a última criatura: uma lanterna de abóbora que saltitava, a gritar “Trick or treat! Doces ou travessuras!”

Betina soltou uma gargalhada.

— “Travessuras, claro!” — e lançou o feitiço final. — “Abra, cadabra, poção amarela, lanterna volta a ser singela!”

A abóbora explodiu num banho de luz dourada e lá estava a última poção!

Missão Cumprida!

Betina voltou à Academia de Bruxas com as sete poções no seu saco. A Bruxa Violeta abriu a boca, espantada.

— “Betina, conseguiste?!”

Betina sorriu, meio atrapalhada, e respondeu:

— “Consegui, mas percebi uma coisa: não precisei de feitiços complicados. Às vezes, basta ser simpática… e ter um biscoito de abóbora no bolso!”

As outras bruxas riram-se, e a partir desse dia, Betina nunca mais teve medo de tentar… mesmo quando errava!

E assim, ela mostrou a todos que a verdadeira magia está dentro de nós… e num bom sentido de humor! ✨

FIM! 🎃

Vê o vídeo ABRACADABRA ➡️ https://youtu.be/afRO7M-fn30

Anterior
Anterior

Valentim, o Vampiro Valente

Próximo
Próximo

Jogo de Cartas: Conhecer a Família