O Lobo e o Mosquito Aventureiro
Era uma vez, numa floresta verde e misteriosa, um lobo grande e peludo chamado Lino. Ele tinha olhos brilhantes, patas fortes e um uivo que fazia "Auuuuu!".
Um dia, Lino estava a dormir debaixo de uma árvore quando algo pequenino começou a zumbir perto da sua orelha.
— Zzzzz! Olá, senhor lobo! — disse um mosquito muito pequenino e muito falador.
Lino abriu um olho e bufou:
— Quem és tu que me acorda assim?
— Sou o Mosquito Tico! O mais veloz e aventureiro da floresta! — respondeu o mosquito, batendo as asinhas.
Lino bocejou e riu-se.
— Tu és tão pequeno! Como podes ser aventureiro?
Tico rodopiou pelo ar e respondeu:
— Pequeno, mas corajoso! Já voei por cima do rio brilhante, já dancei com as borboletas e já brinquei com as libelinhas!
Lino levantou-se e sacudiu o pelo.
— Hmm... Talvez possas mostrar-me uma aventura então!
E assim, o lobo e o mosquito partiram para uma grande jornada.
Pelo caminho, Lino pulava por cima de troncos, e Tico voava entre as folhas.
— Salto! — fazia Lino.
— Zzzzum! — fazia Tico.
De repente, chegaram a um lago muito azul e muito grande.
— Como vamos atravessar? — perguntou Lino.
— Eu voo! Mas tu... hmmm... já sei! — disse Tico, e começou a zumbir à volta de um velho castor que estava a roer um tronco.
— Senhor Castor, pode ajudar o meu amigo lobo? — perguntou Tico.
O castor riu-se.
— Claro! — e, com um grande "Crac!", fez cair um tronco no lago, criando uma ponte.
— Uau! Boa ideia, Tico! — disse Lino, atravessando com cuidado.
Depois de muitas aventuras, Lino e Tico voltaram para a floresta, felizes.
— És mesmo aventureiro, pequenino! — disse Lino.
— E tu és um grande amigo! — respondeu Tico.
Desde esse dia, o lobo e o mosquito tornaram-se inseparáveis.
Porque, afinal, a amizade não se mede pelo tamanho, mas pelo coração!
FIM.